A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) propôs transferir a regulamentação de criptomoedas da Lei de Serviços de Pagamento (PSA) para a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio (FIEA) para fortalecer divulgações, regular IEOs e visar plataformas não registadas. De acordo com o relatório divulgado pela FSA, "Os ativos cripto estão cada vez mais a ser utilizados como alvos de investimento tanto a nível nacional como internacional." A regulamentação [...]A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) propôs transferir a regulamentação de criptomoedas da Lei de Serviços de Pagamento (PSA) para a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio (FIEA) para fortalecer divulgações, regular IEOs e visar plataformas não registadas. De acordo com o relatório divulgado pela FSA, "Os ativos cripto estão cada vez mais a ser utilizados como alvos de investimento tanto a nível nacional como internacional." A regulamentação [...]

Japão avança para transferir a supervisão das criptomoedas para a lei de valores mobiliários numa grande reformulação regulatória

2025/12/11 00:31

A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) propôs transferir a regulamentação de criptomoedas da Lei de Serviços de Pagamento (PSA) para a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio (FIEA) para fortalecer divulgações, regular IEOs e visar plataformas não registradas. 

De acordo com o relatório divulgado pela FSA, "Os ativos cripto estão cada vez mais sendo usados como alvos de investimento tanto no mercado doméstico quanto internacional." O órgão regulador citou esta mudança como um meio de proteger os usuários, fornecendo regulamentação que trata cripto como um produto financeiro.

Japão junta-se à Europa e à Coreia do Sul em termos de supervisão

Até agora, as autoridades japonesas têm visto principalmente as criptomoedas como um meio de enviar e armazenar valor. Essa abordagem colocou-as sob a Lei de Serviços de Pagamento, alinhando ativos digitais com serviços de dinheiro eletrônico. 

No entanto, o novo relatório da FSA diz que cripto deve funcionar muito mais como um produto de investimento do que um intermediário de câmbio.

Um aspecto significativo da estrutura proposta é como as exchanges gerenciam lançamentos de tokens. Para ofertas iniciais de exchange, o Japão busca divulgações padronizadas que exigem que as empresas forneçam informações específicas sobre as equipes por trás delas, expliquem suas estruturas de fornecimento e apresentem auditorias de código de terceiros.

Em resumo, quando empresas cripto querem vender tokens, elas devem seguir as regras para listagens de mercado público em vez de usar vendas de token leves. "As transações cripto realizadas pelos usuários são semelhantes às transações de valores mobiliários e podem envolver a venda de novos ativos cripto ou a compra e venda já em circulação," diz o relatório.

O Japão também quer poder encerrar plataformas não licenciadas mais facilmente, incluindo exchanges no exterior e operadores descentralizados que atendem usuários japoneses sem autorização. Também haverá regras sobre insider trading em mercados cripto, o que tornaria o Japão semelhante à Europa e à Coreia do Sul em termos de supervisão.

Além disso, a mudança torna os desenvolvedores que criaram o projeto responsáveis, o que elimina um dos principais pontos de venda que muitos projetos autônomos usam para sua privacidade. Isso independe de o projeto ser descentralizado.

Este movimento segue a consideração do governo japonês de planos para reduzir a taxa máxima de imposto sobre lucros cripto, impondo uma taxa fixa de 20% sobre todos os ganhos de negociação cripto. Como relatado pela Cryptopolitan, a proposta coloca os lucros cripto sob uma estrutura de tributação diferente, onde fluxos específicos de geração de renda são tratados independentemente dos ganhos comerciais ou salários.

Japão proíbe negociação de CFD vinculada a ETF cripto sem aprovação local

A Agência de Serviços Financeiros do Japão enviou uma mensagem ao mercado, dizendo que oferecer derivativos vinculados a ETFs cripto no exterior é "indesejável". A atualização veio através de um Q&A regulatório revisado lançado esta semana. 

Eles citaram a razão de que o Japão ainda não aprovou ETFs cripto spot. Como resultado, os reguladores argumentam que a estrutura de proteção ao investidor permanece incompleta. Para esse fim, eles não querem que produtos vinculados a ETF estrangeiros entrem no mercado local por portas laterais. 

Esta decisão afeta diretamente contratos por diferença, ou CFDs. Esses produtos permitem que os traders apostem em movimentos de preços sem possuir o ativo subjacente. Neste caso, os ativos subjacentes eram ETFs de Bitcoin listados nos EUA, como o IBIT da BlackRock. Assim que a orientação se tornou pública, a IG Securities anunciou que pararia de oferecer esses CFDs cripto vinculados a ETF no Japão.

De acordo com a agência, mesmo que o ETF esteja listado no exterior, seu preço ainda acompanha o preço spot da cripto. Isso torna qualquer CFD vinculado, na prática, um derivativo cripto. Sob a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio do Japão, isso coloca esses produtos em uma categoria de alto risco. O regulador também sinalizou fraca divulgação de risco.

Os legisladores ainda veem as oscilações de preço cripto como uma ameaça aos investidores de varejo. Eles se preocupam com alavancagem, liquidações rápidas e perdas repentinas. Os CFDs amplificam todos os três com exposição global a ETF no topo; os riscos crescem ainda mais rápido. Do outro lado do mundo, o mercado dos EUA avança rapidamente com ETFs Bitcoin spot. 

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