Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, é suspeita de integrar esquema de desvio de emendas; é chefe da Assessoria Especial do Gabinete da Presidência da CâmaraMariângela Fialek, conhecida como Tuca, é suspeita de integrar esquema de desvio de emendas; é chefe da Assessoria Especial do Gabinete da Presidência da Câmara

Motta defende funcionária da Câmara alvo de operação da PF

2025/12/13 10:34

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), saiu em defesa nesta 6ª feira (12.dez.2025) de Mariângela Fialek, conhecida como Tuca. A chefe da Assessoria Especial do Gabinete da Presidência é alvo de uma operação da PF (Polícia Federal) que apura irregularidades na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.

Tuca é ex-assessora do ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL), padrinho político de Motta e responsável por articular a candidatura do paraibano à presidência. Segundo o site da Câmara, a assessora tem salário de R$ 23.732,92 (R$ 17.425,17 depois dos descontos) mais benefícios no valor de R$ 1.784,42.

“A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal”, disse o presidente em nota. Eis a íntegra (PDF – 49 kB).

Motta também declarou que a Câmara não compactua com ilegalidades na execução de emendas parlamentares e alegou que a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino não aponta desvio de recursos públicos. 

Disse que as emendas parlamentares estão descritas no artigo 166 da Constituição e que a indicação dos recursos é feita por deputados e senadores, enquanto a gestão e a execução cabem ao Poder Executivo. Segundo ele, todos os recursos passam pela autorização da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Embora a decisão judicial autorize diligências e apurações, Motta afirmou que é preciso separar a indicação política das emendas –feita pelos congressistas– da execução dos recursos, que se dá posteriormente e é responsabilidade dos Estados e municípios beneficiados.

“Importante não confundir o ato político de mera indicação de emendas parlamentares de comissão (que sequer são impositivas e se submetem ao juízo discricionário do Poder Executivo), com a final execução dessas verbas pelos seus destinatários finais”, declarou.

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