Enquanto grandes instituições consolidam o mercado cripto no topo, o futebol surge como o principal vetor de adoção popular.
Ele conecta bilhões de fãs ao blockchain de forma simples e intuitiva.
Entre outubro e novembro de 2025, o Bitcoin recuou mais de 25%, entretanto, bancos, gestoras e empresas mantiveram suas estratégias. Além disso, muitas ampliaram posições, sinalizando maturidade institucional.
Esse comportamento contrasta com ciclos anteriores, antes, quedas rápidas afastavam capital e interrompiam narrativas. Agora, reforçam a percepção de longo prazo. Segundo a lógica histórica, grandes mudanças tecnológicas começam no topo. Reis, governos e corporações validam primeiro.
No entanto, a adoção em massa exige familiaridade. Por isso, usuários entram por caminhos conhecidos. Foi assim com os jogos digitais, entre 2018 e 2022, o GameFi saltou de US$ 480 milhões para US$ 22 bilhões em valor de mercado.
No mesmo período, usuários cripto quase triplicaram, portanto, o padrão está claro.
Poucas indústrias rivalizam com o alcance global dos games, o futebol é uma delas. Segundo o Global Institute of Sport, o mercado esportivo valia US$ 2,65 trilhões em 2024, estimativas indicam que o futebol representa até 43% desse total.
Além disso, o esporte reúne até 3,5 bilhões de fãs no mundo, nenhum outro entretenimento se aproxima desses números. Esse alcance explica o avanço do chamado SportFi, desde 2019, clubes como PSG e Juventus lançaram tokens oficiais, a iniciativa foi liderada pela Chiliz.
Esses ativos oferecem mais do que especulação, permitem votações, benefícios exclusivos e experiências com jogadores, assim, o engajamento vai além do investimento, atualmente, quase 100 instituições esportivas possuem tokens próprios.
Eles circulam em redes como Ethereum, Polygon e Binance Chain. O volume diário já rivaliza com criptoativos do top 20. Além disso, os preços reagem a eventos esportivos em tempo real, gols, derrotas e títulos impactam cotações instantaneamente, isso reduz a barreira cognitiva para novos usuários.
Como afirmou Alexandre Dreyfus, CEO da Chiliz:
Enquanto instituições constroem a infraestrutura cripto, o futebol conduz pessoas comuns até ela. A familiaridade vence o medo do desconhecido.
Por isso, o próximo salto de adoção pode nascer nos estádios, não nos bancos.
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