Motta é “um procrastinador de problemas”, diz Sóstenes
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta 2ª feira (15.dez.2025), em reunião com jornalistas, que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), “procrastina problemas”. Ele também disse que tem interesse em presidir a Câmara, mas que aceitará disputar o Senado caso o partido decida por isso.
“Ele [Motta] é um procrastinador de problemas, empurrando o problema para frente. Por que não vem resolvendo os problemas um a um? Aí tem que juntar tudo num momento só. Em um fim de ano que está todo mundo estressado”, disse o deputado e líder do PL.
Senado ou Câmara
Sóstenes disse que, nas 2 vezes em que visitou Jair Bolsonaro, o ex-presidente o indicou para concorrer ao Senado pelo Estado do Rio de Janeiro. “Como um bom soldado, não vou me negar ao pedido do presidente”, declarou.
“O Senado não me enche os olhos. Se tiver que ir, será mais por uma missão na minha vida política. Se depender de mim, minha opção pessoal, eu prefiro ficar na Câmara”, declarou.
O deputado afirmou que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), provavelmente não será candidato ao Senado. Deve tentar a reeleição. O vice-governador, Thiago Pampolha (MDB), deixou o cargo para assumir o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (União Brasil) foi afastado, suspeito de vazar informações sigilosas da Operação Zargun, da PF (Polícia Federal).
Como Castro quer terminar o mandato e Flávio Bolsonaro será candidato ao Palácio do Planalto, sobram 2 vagas para o Senado. O PL ainda vai avaliar antes de tomar a decisão sobre quem vai concorrer aos cargos da Casa.
Eleição de novo líder na Câmara
Sóstenes disse que conversou na 5ª feira (11.dez.2025) com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, sobre a eleição de um novo líder da Câmara. “Ele ficou de me comunicar na 4ª feira (17.dez.2025) a decisão dele e da bancada”.
O líder admitiu que, sob condições, pretende ser candidato a presidente da Câmara.
“Eu teria que ganhar a eleição, garantir que a direita voltasse ao poder em 2026 e ter o apoio do partido, assim eu pretendo ser candidato a presidente da Câmara. Sem essa combinação eu não sou candidato a nada. Por exemplo, Lula ganhou, não quero ser presidente”, disse Sóstenes.
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