Ata do Copom. Foto: Raphael Ribeiro/BCBA ata do Comitê de Política Monetária (Copom) afastou as expectativas de um novo corte da Selic no início de 2026. O docuAta do Copom. Foto: Raphael Ribeiro/BCBA ata do Comitê de Política Monetária (Copom) afastou as expectativas de um novo corte da Selic no início de 2026. O docu

Ata do Copom não sinaliza corte da Selic no início de 2026; entenda

2025/12/16 21:22

Ata do Copom. Foto: Raphael Ribeiro/BCBAta do Copom. Foto: Raphael Ribeiro/BCB

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) afastou as expectativas de um novo corte da Selic no início de 2026. O documento divulgado nesta terça-feira (16), referente a última reunião realizada pela autoridade monetária na semana passada, indica a manutenção de uma política mais restritiva por um período prolongado.

De acordo com a ata do Copom, a decisão de manter os juros em 15% ao ano reflete a avaliação de que o atual cenário econômico ainda exige cautela. O colegiado destacou que a estratégia adotada segue compatível com o objetivo de convergência da inflação para a meta.

O texto trouxe um tom mais duro em relação às perspectivas para os preços e para a atividade econômica. Os diretores ressaltaram que o ambiente segue marcado por elevada incerteza e por expectativas inflacionárias ainda desancoradas.

A ata do Copom também reforçou que, apesar de sinais de arrefecimento da inflação, o patamar atual ainda está acima do centro da meta. Diante disso, o Comitê não indicou espaço para flexibilização da política monetária no curto prazo.

Ata do Copom reforça preocupação com inflação

No documento, o Banco Central avaliou que a manutenção da política monetária contracionista é necessária para levar a inflação ao centro da meta de 3%. A autoridade monetária destacou que a taxa Selic deve permanecer elevada por mais tempo para garantir esse processo.

Os diretores reconheceram uma desaceleração gradual dos índices de preços, mas enfatizaram que a inflação continua acima da meta em todos os horizontes relevantes. O cenário, segundo a avaliação, demanda perseverança na condução da política monetária.

O texto apontou ainda que o custo do processo de desinflação tende a ser maior em ambientes com expectativas desancoradas. Por isso, o Comitê reiterou a necessidade de firmeza e serenidade na definição dos próximos passos.

“A principal conclusão obtida, e compartilhada por todos os membros do Comitê, foi a de que, em um ambiente de expectativas desancoradas, como é o caso do atual, exige-se uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”, diz o Copom.

A ata do Copom também deixou claro que novas decisões poderão ser ajustadas a qualquer momento. O colegiado afirmou que não hesitará em retomar o ciclo de ajustes, caso entenda que o cenário inflacionário exija uma postura ainda mais restritiva.

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